Uma Breve História das Placas de Sinalização

As formas de comunicação surgiram antes mesmo dos seres humanos sistematizarem a fala. Os sinais, métodos desenvolvidos para transmitir mensagens, foram antes de tudo, uma expressão visual antes da verbalização ortográfica das ideias. Primeiramente por gestos e sons, depois, consequente da evolução inteligente de nossa espécie, temos as primeiras representações gráficas da humanidade, que até hoje podem ser observadas nas pinturas rupestres em cavernas, retratando a vida nas civilizações pré-históricas.

Através de descobertas arqueológicas, foram encontrados diversos escritos anunciando eventos e ofertas ao redor do Mar Mediterrâneo. Os romanos pintavam paredes para anunciar lutas entre gladiadores, os fenícios pintavam grandes rochas em rotas movimentadas promovendo seus artigos, em Pompéia, uma pintura na parede louvava um político e pedia votos. A história está repleta de exemplos onde às sinalizações promoveram algo.

Já nos tempos modernos, mesmo com o advento da imprensa, algumas técnicas de produção em placas de sinalização foram refinadas, ainda com produção manual, quase artística. Temos placas esculpidas e pintadas em madeira, que, apesar de ser um material de fácil e rápido trato, não tinha muita resistência às intempéries.

Outra maneira, bem mais trabalhosa, mas com resultado durável, são as enseignes em francês, que são placas fabricadas em ferro fundido. Em Paris, ou mesmo no interior da França, encontramos placas, antigas, com o nome de uma empresa ou com o desenho da descrição de uma atividade manual. Trata-se de uma longa tradição europeia.

Nos séculos passados, as ruas não tinham numeração e a população era analfabeta. Os comerciantes e artesãos usavam estas placas figurativas para explicarem o que vendiam ou a atividade que exerciam.

O Museu Carnavalet, em Paris, possui uma sala somente de placas antigas datando do século XVI até o início do século XX. Uma das placas mais famosas do Carnavalet  é a o Gato Preto, Chat Noir, um cabaré famoso de Montmartre fundado em 1881, ponto de encontro de artistas e símbolo da vida boêmia do final do século XIX.

Na década de cinquenta, o metal estampado foi popularizado e os letreiros tornaram-se mais finos, mais leves e de menor custo. Algumas ainda tinham acabamento manual, entretanto, finas chapas de metal não duravam tanto quanto eram resistentes as imponentes peças de ferro da antiga Europa, e devido isso, os letreiros serão fabricados de porcelana esmaltada, quando adquirem um aspecto belíssimo em termos de acabamento. A porcelana esmaltada é vidro que, por sua vez, é muito resistente ás intempéries e ações de oxidação, mas ainda assim, retém as características quebradiças do vidro.

Finalmente, chegamos a contemporaneidade, onde o Petróleo propiciou diversos avanços tecnológicos e o desenvolvimento de novos materiais denominados polímeros sintéticos, que são a base dos plásticos como conhecemos. O primeiro polímero realmente sintético, podendo ser considerado, portanto, o primeiro plástico foi desenvolvido ainda em 1909, por Leo Baekeland. Esse material foi nomeado de Baquelite. Após a Segunda Guerra Mundial, foram criados outros, como o isopor, o poliestireno, o polietileno e o vinil. Nesse período, os plásticos se difundiram no cotidiano das pessoas de tal forma a não ser possível imaginar o mundo de hoje sem eles. A partir de então, empresas de comunicação visual e sinalização, puderam utilizar das características de moldagem, resistência e adequação dos novos materiais plásticos e acrílicos, para fabricação mais rápida, automatizada e de menor custo nas placas e peças de propaganda como hoje conhecemos.

A MMA Acrílicos entende e respeita a história da comunicação através da evolução da própria humanidade, e é ciente desse papel fundamental, que as sinalizações exercem no mundo, que nos esforçamos para atender nossos clientes com o maior embasamento técnico e qualidade em tudo que fazemos.

Fiquem a vontade para nos visitar e conhecer melhor a magia que é transformar ideias, em formatos que se comunicam com o mundo.